O Vale do Rio Doce, uma das doze mesorregiões do estado de Minas Gerais, abrange o Parque Estadual do Rio Doce, maior área contínua de preservação de Mata Atlântica de todo o estado.
A área engloba sete microrregiões: Aimorés, Caratinga, Governador Valadares, Guanhães, Ipatinga, Mantena e Peçanha, além da Região Metropolitana do Vale do Aço. Ao todo, 102 municípios compõem a área.
Mais de um milhão e meio de pessoas moram nessas localidades. Importantes rodovias cortam a região, como a BR116 e a BR381, além da Estrada de Ferro Vitória-Minas.
A área concentra um grande número de atividades como prestação de serviços, siderurgia, metalurgia, agropecuária e celulose. Portanto, muita gente circula no Vale do Rio Doce.
E como as cidades são rodeadas por mata e montanhas, ambiente perfeito para abrigar o mosquito transmissor da febre amarela silvestre, essas pessoas estão sujeitas a ficarem doentes. Por isso, a população deve ficar atenta às orientações das secretarias municipais de Saúde sobre a vacina contra a doença.
Segundo dados da secretaria de saúde mineira, até o início de março, Minas Gerais já notificou mais de mil e oitenta casos de febre amarela. Destes, mais de 280 foram confirmados. Quem ainda não tomou a vacina, é só procurar o medicamento em alguma unidade de saúde do município.
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, garante que o estoque de vacina dá para atender toda a população.
“A população deve procurar os postos de vacinação. As vacinas já estão disponíveis e nós esperamos contar com a mobilização da população. A situação é de alerta, está sobre controle, temos a vacinas para distribuir, temos as equipes treinadas. A população pode ficar tranquila porque ela tem estrutura para ser atendida nesse momento.”
O Ministério da Saúde explica que os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre repentina, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia, que é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, hemorragia e, eventualmente, choque e alguns órgãos deixam de funcionar normalmente. Para saber mais dobre o assunto, acesse:www.saude.gov.br.
Por Folha com Agência do Rádio
Deixe um comentário