Em Guanhães, desde o início da semana, os consumidores já sentem no bolso o peso desse aumento. Levantamento feito nesta terça-feira (6), pela reportagem da FOLHA em quatro revendedoras autorizadas, mostra que em média, houve um aumento de 5% no botijão de gás de 13 litros. De R$ 40,00 o gás de cozinha passou R$ 42,00. Quem ainda não repassou o reajuste, prevê o aumento até o final de semana.
Por causa do aumento programado, a Asmirg-BR (Associação Brasileira dos Revendedores de GLP) publicou um manifesto no site criticando a posição das distribuidoras. “Para as revendas é um pesadelo. O aumento abusivo do gás de cozinha coloca em risco nossa sobrevivência financeira. Isso porque temos um custo operacional fixo e, quando há um elevado aumento no preço do gás de cozinha, nossas vendas caem e o custo, por sua vez, aumenta”, diz o texto.
Em um comunicado da Supergasbras, a imprensa foi informada que o reajuste foi inevitável uma vez que, “ao longo dos últimos meses, a Supergasbras enfrentou aumentos consideráveis nos itens que compõem os custos operacionais, como matéria-prima, energia, salários, dentre outros relacionados ao atendimento das nossas atividades com segurança e qualidade”.
Mas os consumidores ainda podem sofrer novos impactos no bolso. Na avaliação da Asmirg-BR, as próximas pesquisas devem trazer o reajuste de 7% para o consumidor. Isso porque algumas empresas ainda têm produtos em estoque.
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