Causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de ratos e transmitida ao homem através do contato com a pele, a leptospirose provocou a morte de 12 pessoas no ano passado, quatro delas em janeiro.
De acordo com o médico infectologista da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Frederico Figueiredo, a melhor forma de se prevenir contra a doença é evitar o contato com águas de inundação, lama e outros resíduos que ficam nas casas depois de enchentes ou inundações.
“Quando for inevitável entrar em contato com essa água, é importante usar luvas e botas. Se a pessoa não tiver, é possível improvisar com sacos plásticos, colocando dois sacos nas mãos e dois nos pés”, completa.
A leptospirose apresenta sintomas semelhantes aos da gripe e da dengue, ou seja, é comum os pacientes apresentarem febre, dor de cabeça e dores pelo corpo (principalmente na panturrilha). Também podem aparecer sintomas como vômitos, diarreia e tosse. Para evitar consequências graves, é fundamental procurar atendimento especializado.
Limpeza do ambiente
Caso haja inundações é necessário fazer uma limpeza minuciosa do ambiente atingido pela água e lama. A água sanitária é indicada para a limpeza dos reservatórios de água e dos locais que podem ter sido contaminados. O Ministério da Saúde orienta o uso de um litro de água sanitária para mil litros de água.
Animais peçonhentos
Nesse período também é comum ocorrerem acidentes com animais peçonhentos, como cobras e escorpiões. De acordo com a Superintendência de Epidemiologia, os casos mais frequentes são com a cascavel e a jararaca. “Quando acontece um acidente desses, o primeiro passo é manter a calma. O segundo, procurar assistência médica especializada”, orienta Frederico Figueiredo.
Com informações Agência Minas
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