A iniciativa, que contemplou Morro do Pilar e outras duas cidades, leva serviços e cidadania a comunidades carentes do interior de Minas Gerais
Como o jovem pode ter um futuro diferente se não pode pensar diferente? A torto e a direito, a trupe criada pelo programa Polos de Cidadania, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), inaugurou sua participação no MP Itinerante fazendo barulho, levando animação e a mensagem de que o jovem pode ser protagonista em sua comunidade, com criatividade e respeito às diferenças.
Nesta semana, a meninada fez a diferença em São Sebastião do Rio Preto, Santo Antônio do Rio Abaixo e Morro do Pilar, municípios integrantes da comarca de Conceição do Mato Dentro, que receberam a caravana do MP Itinerante.
Além do grupo teatral da UFMG, outra novidade foi integrada à ação que, desde 2010, leva serviços e cidadania a comunidades carentes do interior de Minas Gerais: os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc Itinerante).
Fruto de uma parceria firmada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a iniciativa busca aproximar promotores de Justiça, magistrados e a população dessas regiões para possibilitar a resolução de conflitos e a transformação social. Nos municípios visitados esta semana, o Cejusc realizou reuniões de conciliação especialmente em casos ligados ao direito de família, como divórcio, pensão e guarda.
O promotor de Justiça de Conceição do Mato Dentro, Marcelo Mata Machado, esteve nos três municípios e, além de realizar atendimentos às populações locais, participou das reuniões de conciliação. Para ele, o serviço prestado por meio desse acordo e cooperação só tende a crescer, com o aumento do número de audiências e conciliações. “Temos certeza que vamos trazer resultados importantes para a sociedade por meio dessa parceria”, afirma.
Foram oferecidos ainda serviços como emissão de certidões de nascimento, casamento e óbito pelo Sindicato dos Oficiais de Registro Civil de MG (Recivil), atendimentos pela Defensoria Pública e pela equipe do Piep, da faculdade Milton Campos, distribuição de mudas pela Polícia Militar Ambiental, além de atividades culturais e palestras sobre o MPMG, a campanha Que diferença faz?, os direitos da Mulher, a Segurança Pública e as armadilhas que, muitas vezes, lesam os consumidores em sua relação de consumo com fornecedores.
Durante o MPI, as Secretarias de Educação dos municípios receberam bibliotecas doadas pelo programa Itaú Social. (Por MPMG/Edição Folha)
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