O período chuvoso nem chegou à metade e o número de mortes em decorrência das chuvas em Minas já é o dobro do registrado na última temporada inteira.
Até o momento, já são contabilizados ao menos dez óbitos no Estado, sendo que o dado pode aumentar, já que duas pessoas ainda estão desaparecidas. No período chuvoso anterior, entre outubro de 2015 e março de 2016, foram registradas cinco mortes em Minas.
O último boletim da Defesa Civil, divulgado ontem, ainda trazia o registro de sete óbitos, não incluindo, portanto, as outras três pessoas que morreram no acidente com caminhão engolido por uma cratera aberta em uma rodovia na cidade de Ribeirão das Neves, na Grande BH.
No veículo ainda estaria um bebê de cerca de um ano, cujo corpo não foi localizado até o fechamento desta edição. Também está desaparecido um homem levado pela água durante uma inundação na cidade de Resplendor, na região do Rio Doce.
O alerta está ligado em todo o Estado, uma vez que mais de dois meses do período chuvoso ainda estão por vir, e as chuvas devem ser mais intensas do que as do ano passado. Na capital, o volume de chuva na primeira metade de dezembro já extrapolou a média histórica do mês, que é de 319,4 milímetros.
Segundo dados da Defesa Civil municipal, das nove regionais, somente a Noroeste não registrou um índice pluviométrico maior do que a média da cidade para o mês. Na região do Barreiro, já choveu mais de 30% acima dessa média histórica da capital.
Até o fim da tarde de ontem, o índice de chuvas da região já havia chegado a 427,5 milímetros. Na região de Venda Nova, onde ocorreram alagamentos e inundações, o índice já está em 410,2 milímetros.
Por Hoje em Dia
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