Na próxima semana deve começar a chegar à rede pública de saúde dos municípios de todos os estados brasileiros o medicamento 3 em 1, que beneficiará, inicialmente, 100 mil novos pacientes com HIV em 2015.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a medida é um estímulo para que os pacientes permaneçam em tratamento. Aos poucos, aqueles que já estão se tratando com os três comprimidos fornecidos separadamente vão começar a usar a combinação.
Segundo Barbosa, a maioria dos pacientes permanece no tratamento, mas muitos, por estarem se sentindo bem e em alguns casos até acreditarem que o remédio pode fazer mal, decidem, por conta própria, interromper o uso do remédio.
“Os antirretrovirais não curam, é importante que as pessoas tenham essa consciência”, explicou o secretário, alertando que quem tem o vírus tem de fazer o tratamento a vida toda, sem interrupções.
“Qualquer interrupção pode levar o vírus a se multiplicar e também pode favorecer a resistência, levando a pessoa a não reagir mais ao medicamento e ter que buscar outro” e ressalta que, “todos os adultos com HIV, independentemente da carga viral, têm direito ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Importante
Jarbas Barbosa enfatizou, também, que todas as pessoas com vida sexual ativa têm de fazer o teste de HIV. Segundo o secretário, até seis meses depois de iniciado o tratamento, 90% das pessoas com HIV/aids estarão com a carga viral indetectável e assim deixarão de ser transmissoras do vírus.
Quanto mais cedo começar o tratamento, maior será a qualidade de vida do paciente. Segundo Barbosa, o Brasil oferece o que há de mais moderno no mundo para o tratamento de soropositivos.
Por Agência Brasil
Foto: Internet
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