Quarenta e oito horas após o governo de Minas emitir um alerta por causa de um surto de febre amarela, o número de registros de casos mais do que dobrou no Estado. Agora, já são 48 notificações de pacientes com suspeita da doença, sendo 14 mortes.
Todos os casos ocorreram na zona rural, mas existe a preocupação de que o vírus chegue nas áreas urbanas, onde a transmissão se daria por meio do Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, além de reforçar a vacinação em todo o Estado, o governo ainda intensificou as ações de combate ao mosquito.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde, “serão realizadas ações educativas de mobilização social para eliminação de criadouros do Aedes aegypti em municípios infestados, visando evitar a reurbanização da febre amarela”. Até o momento, foram identificadas quatro Unidades Regionais de Saúde com registro de morte de primatas (epizootias) e casos prováveis de febre amarela silvestre.
Ao todo, 15 municípios estão em alerta com relação à ocorrência da doença, um deles aqui na região: São Sebastião do Maranhão. Como as notificações de casos suspeitos são feitas inicialmente no âmbito municipal e só depois no estadual, o número de registros nesses locais pode ser ainda maior. Por causa disso, agentes estão passando de casa em casa nas zonas rurais para vacinar os moradores e evitar a propagação do vírus.
Por Hoje em Dia/Edição Folha
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