Após uma semana de paralisação, a greve dos bancários fechou cerca de metade das agências do país, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgado na véspera.
Em Guanhães apenas o Banco do Brasil aderiu ao movimento na última quinta-feira (8) e de acordo com uma das funcionárias da agência, não há previsão para o fim da paralisação, mas, os canais eletrônicos e os serviços de crédito ficarão à disposição da comunidade.
Segundo balanço do comando dos grevistas, 11.531 agências e 48 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas nessa segunda-feira (12), o que corresponde a metade das agências espalhadas pelo país.
Reivindicações
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban - de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Situação
Na última sexta-feira (9), os bancários decidiram manter a greve iniciada no dia 6, rejeitando a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7%.
Na tarde de hoje (13), os bancários voltam a se reunir com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em São Paulo.
Por Folha com G1
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