Brasileiro tem fama de deixar tudo para a última hora. Entretanto, muitos guanhanenses esperaram longos minutos na fila na tarde dessa quarta-feira (30), com a possibilidade de se tornar o novo milionário do Brasil.
Segundo o gerente proprietário da Gualoteca Loterias, único estabelecimento do ramo na cidade, Aciole Catão, muitas pessoas deixaram para fazer a 'fezinha ' na quarta. '' Muita gente apostou ontem (quarta), porque pensaram que a loteria estaria fechada hoje (quinta), como acontece nas maiorias dos bancos. Mas mesmo assim, o movimento é grande neste último dia do ano''.
O gerente proprietário acredita que o prêmio ultrapassará a previsão da Caixa. "Eles prevêem um prêmio de R$ 280 milhões, mas facilmente chegará a R$ 300 milhões".
De acordo com informações da Gualoteca Loterias, 20%, foi o aumento nas apostas em relação ao ano passado na Mega da Virada.
Para fazer a aposta, algumas pessoas acordaram bem cedo nesta quinta, como o auxiliar mecânico, Carlos Magno Amaral Rocha, de 43 anos. "Estou aqui para tentar a sorte. Mas só com uma aposta. Não adianta fazer muitas, no final só uma pessoa vai ganhar".
Carlos conta o que faria com o prêmio da Mega. "Primeira coisa é ajudar a família, depois comprar uma casa e um carro e por último viajar, pelo país e pelo mundo".
Quem também pretende viajar caso ganhe na Mega é a recepcionista de 24 anos, Leiliane Júnia dos Santos. "Mas quero viajar pelo Brasil. Temos que valorizar o que é nosso". Leiliane diz estar confiante, mas nem por isso, foge da realidade. "Faço no máximo duas apostas nesta época do ano. A sorte é a mesma para todos".
Mega da Virada
As apostas podem ser feitas em todas as casas lotéricas do país até às 14h desta quinta-feira (31). O prêmio não acumula. Se ninguém acertar as seis dezenas, o valor será dividido entre as pessoas que acertarem cinco dezenas (quina).
O primeiro sorteio da Mega da Virada foi feito em 2009, quando dois ganhadores dividiram R$ 144,9 milhões. Em 2014, o prêmio de R$ 263 milhões saiu para quatro ganhadores, um de Brasília (DF), dois de São Paulo e um de Santa Rita do Trivelato (MT).
Por Folha com colaboração estagiário Diego Rafael
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