Um macaco encontrado morto na localidade de Córregos, em Conceição do Mato Dentro, teve confirmada a presença da febre amarela. O laudo foi emitido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas o nome do município ainda não configura na listagem oficial emitida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Apesar disso, os gestores locais já atum com medidas preconizadas na categoria 3, que estabelece a intensificação da prevenção da doença.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, oito macacos mortos já foram recolhidos em Conceição do Mato Dentro, a maioria em áreas rurais: três em Córregos, dois em Parauninha, um em Córrego da Luz, um na Cachoeira do Mutambo, na Mata da Santinha, e um no bairro Bandeirinha. Do total de primatas encontrados sem vida, quatro foram encaminhados para análise da causa da morte. Os demais não foram porque já estavam em avançado estado de decomposição.
O animal recolhido na comunidade de Córregos apresentou o vírus da febre amarela. De acordo com o médico veterinário Marco Paulo Sanchez, chefe da Vigilância em Saúde Conceição do Mato Dentro, o macaco foi enviado para a UFMG por causa da velocidade em obtenção do resultado.
O fluxo normal seria enviar ao Centro de Controle de Zoonoses, em Belo Horizonte, mas a confirmação demoraria um pouco mais. “Quando recebemos o laudo com o resultado positivo, encaminhamos à SES/MG e GRS-Itabira, mas desconhecemos o motivo pelo qual esse resultado não aparece nos boletins oficiais da SES/MG. A GRS-Itabira, de posse do laudo, classificou o município como sendo da categoria 3”, explica.
Com a confirmação da febre amarela em macaco, o município intensificou as ações de prevenção. Equipes de saúde passaram a vacinar a população de casa em casa na zona rural e manteve a imunização nos postos fixos na área urbana.
As atividades de prevenção também incluem capacitação sobre a doença entre os agentes comunitários de saúde (ACSs) e os agentes de combate à endemias (ACEs), para que eles possam ajudar na orientação da população. Além disso, ampla campanha publicitária foi colocada em prática nas unidades de saúde, escolas e locais de grande fluxo de pessoas.
Por Defato Online/Edição Folha
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