Minas Gerais ganhou uma grande ajuda para tentar recuperar peças sacras desaparecidas. Na última quinta-feira (17) a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) comunicou oficialmente ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que fotografias de imagens furtadas em cidades mineiras como Serro, Milho Verde, Ouro preto e Oliveira, entraram para a chamada “Lista de difusão branca”. Ela busca objetos de alto valor roubados, como obras de arte, em mais de 190 países.
Segundo a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, aproximadamente 60% dos bens sacros do estado foram perdidos por causa de furtos roubos e apropriações indevidas.
Um dos crimes considerados mais grave foi na Matriz de Ouro Preto. O roubo ocorreu há mais de 40 anos, porém não há detalhes de como os ladrões agiram. Isso se deve ao pedido de sigilo feito em 1978 pela censura federal.
Os 15 objetos levados são do início do século XVIII, considerados de grande valor artístico e econômico. Recentemente, a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais descobriu indícios de envio das peças para Lisboa, Portugal. Por isso foi feito o pedido à Interpol.
Denúncia
Qualquer informação sobre o paradeiro de peças sacras furtadas pode ser encaminhada para a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., pelo telefone (31) 3250-4620 ou para o endereço Rua Timbiras, 2.941, Barro Preto, CEP 30140-062, Belo Horizonte-MG.
Por Estado de Minas/Edição Folha
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