O especialista explica que é intuitivo para o organismo sentir sono no período noturno, quando não se tem a presença de luz solar. “Dessa forma, entende-se que durante a madrugada, pela situação semelhante, há uma tendência natural de a pessoa sentir mais sono e menos disposição”, afirma.
No entanto, o médico lembra que, apesar de ser uma questão subjetiva, após uma semana no novo horário, a maioria das pessoas já se encontra bem adaptada. “É claro que há sempre aqueles que passam todo o período de horário de verão reclamando e outros que no segundo dia já se sentem ótimos. Fatores individuais, como prática de exercícios, alimentação, regime de trabalho, nível de estresse, entre vários outros, influenciam diretamente na maior facilidade ou não do indivíduo em se adaptar ao novo horário”, observa.
Fisioterapeuta da Duoflex e especialista em Medicina do Sono, Carolina Carmona diz que o matutino extremo - aquele que acorda muito cedo – talvez precise de 15 dias para se acostumar. Mas concorda com o clínico geral Paulo Mascarenhas que uma semana é o suficiente para ajustar rotina e sono. “Quem demora mais, sugiro procurar a ajuda de um especialista”, pontua.
Após os primeiros dias de adaptação, necessários para recuperar o padrão de sono próximo do habitual, o organismo volta a funcionar como antes e o cansaço e desânimo iniciais, segundo Paulo, dão lugar à disposição para aproveitar o tempo a mais da luz do sol.
Com Portal Uai
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