A medida está em vigor desde outubro e tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.
Há pessoas que gostam do horário de verão e já estão sentindo saudade, outras contam os minutos para ele acabar. Essa é a realidade do casal guanhanense Ronaldo Ferreira e Maria do Porto Ferreira.
Para os moradores do bairro Nova União, casados há 23 anos, a história sempre se repete todos os anos. Ronaldo detesta a medida, enquanto Maria espera ansiosamente para que ela chegue. A
dona de casa de 43 anos conta sobre a adaptação: “no início é um pouco difícil, mas depois fica tudo ótimo, as manhãs passam rapidinhas e as tardes são mais longas da para aproveitar melhor o tempo, por isso gosto do horário de verão”, ressalta.
Já Ronaldo diz passar pela medida contando os minutos para ele terminar:“não dá para se adaptar nem no começo, nem no final, o tempo voa, quando assustamos o dia já acabou, não sei como a minha esposa consegue”, desabafa o aposentado de 45 anos.
Maria diz que o horário de verão irá deixar saudades e ela já espera ansiosamente que ele volte, “acho ruim que ele termine, se eu fosse escolher não haveria horário normal, mas já que ele tem que terminar, estou esperando ansiosamente pelo próximo” argumenta.
Ronaldo se sente aliviado pela medida estar chegando ao fim, “ainda bem que está acabando, agora tudo fica normal e dá para assistir ao futebol de certa forma mais cedo”, brinca.
No Brasil, a medida foi instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Ele foi adotado 11 vezes entre 1931 e 1968, de forma descontinuada, voltando a ser aplicado no verão 1985/1986. Desde então, a medida vigora continuamente, há mais de 30 anos.
Por Folha
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