Na manhã desta quarta-feira (15) manifestantes foram às ruas de Guanhães mais uma vez protestarem contra a Reforma da Previdência. A última manifestação no município ocorreu na última quarta (8) e contou com a participação de alunos e professores. Desta vez a ação reuniu também representantes de outros órgãos públicos como a Polícia Civil, agentes da previdência, SindUte Subsede de Itabira, SindiEletro e SRE Guanhães.
O movimento foi acompanhado pela fanfarra das escolas estaduais de Guanhães e teve também a participação de representantes da categoria de professores da rede estadual de ensino de Guanhães e outras cidades vizinhas, como: Paulistas, Senhora do porto, Sabinópolis, Materlândia e São Pedro do Suaçuí.
Os manifestantes, que se concentraram na Praça JK, desceram pela rua Odilon Behrens sentido Av. Milton Campos, por onde percorreram até a Rua Cônego Danvino em direção a porta do INSS na Praça Néria Coelho Guimarães, onde realizaram um apitaço.
Segundo o Diretor da SindUte, Subsede de Itabira, Alessandro Gomes, que também esteve presente, o ato contra a proposta do governo federal tem o objetivo denunciar o que essa proposta traz de prejuízos para todos os trabalhadores e não só para os professores.
“O que essa reforma propõe é um absurdo porque ela retira da classe trabalhadora, direitos conquistados ao longo de décadas para cobrir um “falso rombo” que existe na Previdência Social. Nós sabemos que a previdência não tem rombos”, afirmou.
Manifestações no País
As manifestações de hoje, 15 de março, que é o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, não acontecem apenas em Guanhães. Cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Governador Valadares, no Rio Doce, e Montes Claros, no Norte de Minas, também levaram multidões às ruas contra a reforma da previdência.
Segundo um noticiário do país, o ato nas capitais de São Paulo do Rio de Janeiro vai acontecer a tarde, às 16h. Já em Brasília também foi realizado pela manhã.
Por Folha com Informações Folha de São Paulo
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