O eleitor que deixou de votar ou não justificou a ausência nas últimas três eleições tem até o dia 4 de maio, próxima segunda-feira, para regularizar a sua situação com a Justiça Eleitoral e evitar que o título seja cancelado.
Segundo a chefe de cartório da 121ª Zona Eleitoral de Guanhães, Ana Adélia Moreira Soares, para regularizar a situação é necessário que o faltoso compareça ao Cartório Eleitoral entre 12h e 18h, munido de documento de identidade.
Será ainda cobrada uma taxa no valor de R$ 3,50 por turno não comparecido. Para quem vive no exterior é preciso pedir a um familiar próximo ou a um procurador que se dirija ao cartório. Caso o eleitor não compareça até a data prevista, o título será cancelado.
Números
Na 121ª Zona Eleitoral de Guanhães, 352 eleitores estão em situação irregular, sendo 24 em Dores de Guanhães, 19 em Senhora do Porto e 309 em Guanhães.
Em Minas Gerais, 155.398 eleitores – 1% do eleitorado do Estado – estão em situação irregular. No Brasil, Minas Gerais é o terceiro Estado com o maior número de eleitores em situação irregular. Em todo o país há 1.808.667 eleitores faltosos.
Atendimento em Dores de Guanhães
A chefe do Cartório Eleitoral também informou que está sendo realizado atendimento em Dores de Guanhães, de 8h às 12h, na Secretaria de Educação toda primeira sexta-feira do mês.
Para consultar a situação de sua inscrição eleitoral, o eleitor deverá acessar o site do TRE-MG, sendo necessário o número do título, o nome e a data de nascimento. A consulta também pode ser feita por meio do Disque-Eleitor (148), que também está à disposição para esclarecer outras dúvidas.
Conseqüências do cancelamento
O cidadão que não regularizar a situação do título eleitoral a tempo de evitar o cancelamento do registro poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição.
Além disso, pode ter dificuldades para ser investido e nomeado em concurso público, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obter certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
Por Folha com colaboração estagiário Diego Rafael
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