Desde o início de fevereiro, muitos moradores entraram em contato com a reportagem da Folha para reclamarem sobre o mal cheiro que estava vindo da Itambé, localizada no bairro Nossa Senhora Aparecida, próximo à saída para São João Evangelista.
Moradores de bairros próximos, disseram que o mau cheiro estava tão forte, que era difícil deixar as janelas de suas casas abertas. “Com todo esse calor, preciso fechar todas as janelas, pois o cheiro faz embrulhar o estômago”, contou uma moradora do bairro Vilage.
Durante as últimas três semanas, a reportagem da Folha FM entrou em contato com Itambé por diversas vezes, e finalmente, na tarde de ontem (25), obteve um retorno.
Segundo o gerente de Sustentabilidade, Maurício Petenusso, o mau cheiro foi decorrente da fase final da manutenção de rotina, um procedimento que é feito periodicamente pela Empresa. Ele explicou que desde a última terça-feira (22), a Itambé está tentando solucionar o problema e algumas providências já foram tomadas.
“Para minimizar o problema, um produto foi colocado no lago onde ficam os dejetos provenientes da Empresa, mas, como o local possui 8 mil m³, e são muitos dejetos, pode demorar um pouco”.
O gerente também afirma que mais de R$ 100 mil estão sendo investidos para a implantação de um equipamento, com o objetivo de estabilizar o sistema e evitar as manutenções periódicas, que é a causa do odor.
Maurício Petenusso afirmou que a Itambé de forma alguma queria ter incomodado seus vizinhos e pede desculpas à população.
Índices de exigência
Ainda de acordo com o gerente de Sustentabilidade, Maurício Petenusso, a legislação vigente estabelece que a exigência dos índices ambientais são de 75% e 85% para o DQO e o DBO, respectivamente (parâmetros de eficiência), e que a Itambé possui 92% em ambos.
Por Folha
Deixe um comentário