De acordo com o supervisor de operações dos Correios de Guanhães, Hélio Romão da Costa, cerca de 150 sedex chegam diariamente à cidade e que ainda não houve atraso de encomendas.
No fim da tarde dessa segunda-feira (20) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo informou que entre 23% e 25% dos trabalhadores dos Correios estão parados.
Segundo nota da assessoria de Imprensa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a carga entregue corresponde a cerca de 60% do total referente aos dias de paralisação – ou seja, cerca de 40% do total deixou de ser entregue e segue com atraso. Ainda estão suspensos os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.
Ainda segundo a assessoria, em Minas Gerais a paralisação está restrita à Região Metropolitana de Belo Horizonte e aos municípios de Juiz de Fora e Montes Claros.
Reivindicação
Os funcionários dos Correios pedem reajuste salarial e reposição da inflação de 7,16%. Além disso, os trabalhadores reivindicam reposição de perdas salariais dos anos de 1994 e 2002, que chegam a 24,76%. Entre as reivindicações, estão ainda piso salarial de R$ 1.635 e aumento do valor do vale-refeição e do vale-cesta básica de R$ 200.
Desconto pelos dias parados
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, determinou nesta terça-feira (20) ao presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, "que os dias parados sejam descontados rigorosamente" do salário dos grevistas. "Greve é um direito, mas ninguém vai receber sem trabalhar", disse o ministro.
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