O governo do estado pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que prorrogue o prazo para que os aeroportos de Patos de Minas (Alto Paranaíba), de São João del-Rei (Campo das Vertentes) e Diamantina (Vale do Jequitinhonha) não tenham suas operações afetadas por ainda não se adequarem a uma série de normas de segurança, como a ausência de uma brigada de incêndios e de veículos adaptados para situações de emergência.
A intenção do governo é que em 60 dias sejam firmados termos de ajustamento de conduta (TAC) para que bombeiros militares possam atuar nos aeroportos até que sejam formados os bombeiros brigadistas e adquiridos os equipamentos necessários.
O problema nesses aeroportos seria a falta de mão de obra qualificada, o que dificulta a formação de profissionais para as brigadas de incêndio. Além disso, a demora na aquisição dos veículos adaptados é outro fator que pode reduzir as operações nos três aeroportos a partir de quinta-feira (01/03), um dia depois da reunião do conselho da Anac que analisará a reivindicação do governo mineiro.
Caso o pedido de prorrogação do prazo não seja aceito, o número de pousos e decolagens deve ser reduzido nos terminas que hoje operam voos regulares. A restrição pode inviabilizar os aeroportos e levar ao fechamento dos mesmos.
A Anac informou que, durante procedimentos de inspeção de rotina, constatou a existência de não conformidades nos três aeródromos mineiros. Nesses casos, a agência instaura processos administrativos para apurar a situação e indicar as medidas cabíveis para adequação dos aeródromos às exigências normativas. Os administradores dos três aeroportos apresentaram à agência um plano de ações, com solicitação de prazo para cumprimento dessas exigências. Os pedidos estão em análise na Anac.
Com informações Portal Uai
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