Antes do Carnaval, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou a campanha “No Bloco da Saúde só vai com camisinha”, que teve como objetivo estimular o uso da camisinha como forma de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis.
Agora, o objetivo é trabalhar a segunda fase da campanha, que visa sensibilizar a população sobre a necessidade de se fazer a testagem rápida de HIV/Aids, hepatite, sífilis, além de outras IST's nas Unidades de Saúde e nos Centros de Testagem.
A ação é dirigida principalmente àquele folião ou foliã que se expôs a alguma situação de risco durante o Carnaval. Agora o slogan é: “A pior ressaca é não saber: se você não se preveniu no Carnaval, faça o teste de HIV”.
É considerado um comportamento de risco para infecção aquele praticado por qualquer pessoa que tenha relação sexual sem o uso de preservativos, ou que compartilhe seringas e agulhas, ou reutilize objetos perfurantes ou cortantes com a presença de sangue ou fluídos contaminados.
“O ideal é realizar os testes rápidos 30 dias após sexo inseguro ou algum outro comportamento de risco. Quanto mais precoce o diagnóstico melhor, porque a pessoa pode ter acesso mais rápido aos serviços de saúde, entrar em tratamento, e ficar menos tempo exposta ao vírus. Isso melhora a qualidade de vida e a resposta ao tratamento”, explica a Coordenadora do programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis ( ISTs), Aids e hepatites virais da SES-MG, Jordana Costa.
A testagem rápida é simples e pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Minas Gerais, é possível realizar o diagnóstico para HIV pelo teste rápido para HIV e outras ISTs disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde ou serviços ambulatoriais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O teste também está disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), presentes em 62 municípios de Minas Gerais.
Confira a lista com a relação dos centros de aconselhamento e testagem (CTA) de Belo Horizonte e Região Metropolitana e interior de Minas Gerais no site:
www.saude.mg.gov.br/sexoseguro.
“São exames cuja metodologia permite a detecção de anticorpos em menos de 30 minutos, possuem baixo custo operacional, são altamente sensíveis e específicos e de simples aplicação, manuseio e interpretação. Os testes rápidos para a sífilis, assim como os testes rápidos para as hepatites B e C são exames de triagem sorológica, ou seja, há necessidade de exames laboratoriais complementares para o diagnóstico. No caso do teste rápido de HIV, o mesmo define o diagnóstico”, explica Jordana Costa.
Por Agência Minas
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