A polícia procura por cinco suspeitos de envolvimento em crimes contra a administração pública em Belo Oriente (MG). Na manhã dessa terça-feira (24) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a segunda fase operação Perfídia, que investiga um esquema de desvio de dinheiro público na prefeitura da cidade. Para o Gaeco, os cinco suspeitos são considerados foragidos.
Ao todo, cinco ex-funcionários 'fantasmas' da prefeitura foram presos durante a operação. Foram apreendidos documentos, cartões bancários e um triturador de maconha. Ao todo, a operação cumpriu 10 mandados de busca, apreensão e prisão. Os mandados expedidos pelo juiz Jefferson Val Iwassaki, da vara de execuções penais de Açucena.
Entenda o caso
Em dezembro de 2016, outros três ex-servidores também foram detidos. Todos os autores presos são suspeitos de falsificação de documentos e procedimentos internos da prefeitura com a finalidade de obter benefícios e ganhos financeiros. Entre os presos da época, estava um vereador eleito em outubro de 2016, que é ex-funcionário do setor administrativo do município.
De acordo com o Gaeco todos os suspeitos recebiam salários mesmo sem prestar qualquer tipo de serviço para a administração municipal. O Gaeco estima que existe a possibilidade de que 98 pessoas tenham se favorecido pelo esquema. Os crimes aconteceram durante a administração do ex-prefeito Pietro Chaves (PDT).
Entre os presos desta terça-feira está um primo do vereador que foi preso na primeira etapa da operação, em dezembro de 2016. "Apuramos que o ex-funcionário recebeu um salário de R$ 3 mil por 11 meses, sem jamais ter prestado serviço na prefeitura", explica o Gaeco.
O G1 não conseguiu falar com o ex-prefeito de Belo Oriente, Pietro Chaves (PDT).
Por G1
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