Na manhã desta sexta-feira (10), a Vigilância Epidemiológica da cidade anunciou que foi informada sobre mudança no quadro de febre amarela em Guanhães.
A mudança é devido à confirmação de um caso de epizootia - morte de macacos- em município que faz divisa. Guanhães agora, segundo o setor, passa a se enquadrar na categoria 2, que se define por: municípios com rumor ou epizootias em investigação e municípios que são limítrofes a regiões com casos humanos e epizootias confirmadas.
Assim, segundo informações da coordenadora da vigilância epidemiológica, Neusa Mendes, a vacinação será intensificada na rotina, sendo que na zona rural, a vacinação deverá ser realizada de casa em casa.
E ela explicou: “desta forma, para acelerarmos os trabalhos de acordo com a quantidade de vacina disponibilizada, algumas zonas rurais serão iniciadas amanhã (11). São elas: Zona rural do PSF do Milô, Zona rural do PSF do Agroder, parte da zona rural de Correntinho iniciando pelo Chaves.”
Neusa também declarou: “Pedimos aos moradores destas áreas que permaneçam em casa amanhã para verificação dos cartões e possível vacinação. As equipes de saúde irão de casa em casa”.
Ainda segundo o setor, a partir de segunda (13), novas programações serão realizadas nas zonas rurais para cobertura de 100% o mais rápido possível.
Quanto às recomendações de quem deve ser vacinado, não ocorreu alteração, devendo ser seguidas as orientações da última nota técnica do Estado de nº 5:
- Avaliar a Caderneta de Vacinação e administrar as doses de acordo com a situação vacinal de cada pessoa. Considerar as seguintes recomendações:
- Uma dose aos 9 meses de idade;
- Um reforço aos 4 anos de idade.
- Crianças de 4 e menores de 5 anos não vacinadas devem receber duas doses da vacina, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Para as que já receberam uma dose administrar a dose de reforço, obedecendo ao intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
- Primeira dose a partir de 5 anos de idade: Uma dose de reforço após 10 anos;
- Recomenda-se apenas 2 doses ao longo da vida;
- Não é necessário antecipar o reforço a partir de 5 anos de idade.
Por Folha
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