Produtores dizem que oferta estará normalizada antes de 1º de abril
Restando menos de dois meses para a volta da multa para falta de extintor do tipo ABC para todos os carros de passeio, caminhões, ônibus, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus e triciclo automotor de cabine fechada do Brasil, prevista para 1º de abril próximo, o equipamento para segurança ainda está em falta em diversas regiões do Brasil.
No início do ano, começou a valer a punição para carros que circulem sem o extintor ABC, o que era previsto em uma resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) de 2000.
O risco de levar multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na carteira e retenção do veículo até a regularização provocou uma"corrida" a lojas e postos e os extintores se tornaram raridade.
Por causa da dificuldade de se encontrar o produto, o Ministério das Cidades, ao qual o Denatran está ligado, decidiu adiar a punição por 3 meses. Mas ainda não houve tempo suficiente para a reposição.
Em Guanhães faltam extintores
Em Guanhães a situação de desconforto é a mesma, onde a maioria das empresas não possui o produto disponível para o consumidor.
No Posto Águia, por exemplo, segundo o frentista Geraldo Lúcio, “da última vez que chegaram os extintores, recebemos 15 unidades que acabaram em dois dias e não temos previsão para reposição”, esclareceu.
Já em outra empresa, na Guanhães Extintores, segundo a auxiliar administrativa e financeira, Camila Gonçalves, “ainda há estoque disponível para caminhão, microônibus, vans e carretas, com preços variáveis de R$ 90,00 a R$ 180,00. Já para veículos baixos, acreditamos que a reposição acontecerá do próximo dia 20 até início de março, e os produtos chegarão com os valores reajustados, ou seja, R$ 80,00 cada”.
E Camila ainda comentou: “sempre que chegam novas unidades, temos boa saída, com o estoque chegando ao fim, rapidamente”, finalizou.
Outras empresas também estão com dificuldades para estabilizar a venda do item em seus estabelecimentos. É o caso do Posto Guarani que, segundo informações de uma funcionária, “foram solicitadas mais 10 unidades para reposição do estoque, mas não há previsão para a chegada dos artefatos, talvez no final do mês”, explicou.
E, por fim, prontamente a secretária do Posto Ypiranga, empresa que também passa por dificuldades para disponibilizar os extintores para a população guanhanense, Érica Perpétuo, informou que “há mais de um mês o estoque da empresa acabou e, infelizmente, não há previsão para a chegada de novas unidades”, instruiu a funcionária.
Érica ainda explicou que “o último preço praticado pelo Posto foi R$ 69,00 para carros baixos, mas não garantimos a manutenção do mesmo preço para novos produtos que chegarem”, finalizou.
Associação das fabricantes, em comunicado
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão (Abiex), “a indústria se preparou para atender a uma procura maior quando da entrada em vigor da legislação, mas não pode fazer estoques, pois os extintores devem ser vendidos com sua validade total, de 5 anos”, comentou o representante da Associação.
Por Folha com colaboração da estagiária Folha Junia Adrielle
Foto: Ineternet
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