Até o fim de 2016, 90% dos carros comercializados no Brasil estarão integrados no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Atualmente, 795 modelos e versões já contam com a etiqueta, que atesta a eficiência de consumo e emissão de gases poluentes e causadores do efeito estufa. Ainda no primeiro semestre, outros 131 serão incluídos. Assim, serão 926 modelos enquadrados no programa.
O oitavo ciclo do PBEV, lançado em 2008, terá, ainda, outras novidades. A principal é que, a partir deste ano, a classificação da emissão de gases poluentes passa a ser exibida também por meio de letras, como já ocorre com a avaliação do consumo e a eficiência do veículo em quilômetro por litro de combustível, o que facilita o entendimento do consumidor.
Também passaram a fazer parte do programa veículos leves a diesel (picape, SUV e fora de estrada). Outra novidade é a inclusão de duas novas categorias: picape e os microcompactos (veículos com até seis metros de comprimento). Ao total, 16 categorias compõem o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
Automóveis que forem mais eficientes e obtiverem as melhores classificações em sua categoria e também no ranking geral serão contemplados adicionalmente com o Selo Conpet de Eficiência Energética, concedido pela Petrobras, parceira do Inmetro no PBEV.
A tabela do PBEV, com a lista de todos os modelos e a suas respectivas classificações, está disponível na página do Inmetro. A consulta também pode ser feita de forma interativa na página do Conpet ou por meio de aplicativo para smartphones Android ou IOS (por meio de QR Code na etiqueta) sob o título ‘Etiquetagem Veicular’.
Economia
Para se ter uma ideia, um carro compacto classificado como “A” faz, em média, 15,1 km com um litro de gasolina na cidade e 16,9 em rodovias. Já um modelo classificado como E percorre apenas 8,2 quilômetros com um litro na cidade e 10,7 na estrada. Num percurso diário de 40 quilômetros, quem opta por um veículo classe ‘A’ pode ter uma economia superior a R$ 2,1 mil no período de um ano. Em cinco anos, o valor fica superior a R$ 10 mil, o que representa de 22% a 30% do valor do próprio veículo.
Agência CNT de Notícias
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