A proScore - Bureau de Informação e Análise de Crédito fez estudo dos últimos cinco anos e constatou que os homens, com 56% do total, têm mais cheques devolvidos do que as mulheres (44%). “Quando analisamos ano a ano, o índice é praticamente o mesmo, variando um ponto percentual para mais ou menos”, explica o economista Ivo Barbiero, presidente da empresa.
Ao iniciar o estudo, a ProScore partiu da premissa de que as consumidoras fazem mais compras e, por essa razão, seriam mais suscetíveis a perder o controle dos gastos. Mas o surpreendente é que o público masculino, gasta mais do que o feminino. “Os homens têm a tendência de não avaliar o preço do que estão adquirindo, pagando mais por menos, enquanto as mulheres, em quantidade de itens, compram mais, mas os produtos são mais baratos e têm alta utilidade”, explica Ivo Barbiero.
Outra comparação mostra que homens, em sua maioria, emitem cheques acima de R$ 300, enquanto o valor médio para as mulheres é de R$ 150.
Outro dado que o estudo revela é que, seja homem ou mulher, existe uma desorganização financeira entre os brasileiros. “O que vemos, de modo geral, é que falta educação financeira às pessoas. Por isso, seria muito positivo um trabalho de conscientização, porque, independentemente de se gastar muito ou pouco, as contas ao final do mês precisam fechar”, conclui Barbiero.
Por Samira Cunha
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