Uma vistoria realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em junho de 2010, encontrou o prefeito do município no local. Osvaldo de Castro reconheceu que a extração ocorria sem licença e em terras federais. Desde 2008, a Orgual – Organizações Guanhães Ltda. explora uma área de 4 hectares, próxima ao município. O DNPM determinou a paralisação imediata do trabalhos da empresa, em outubro do mesmo ano.
O Laudo de Perícia Criminal Federal estimou que o valor para a quantidade de granito extraída de maneira ilegal na área totaliza R$ 3.527.000,00, além de apontar degradação ambiental na região com a supressão da vegetação e alteração do relevo.
Para o procurador regional da República Alexandre Espinosa, os denunciados deverão responder por crimes contra o patrimônio e contra o meio ambiente. O caso está no Tribunal Regional Federal da 1ª região, que decidirá sobre o recebimento da denúncia. Se condenados, Osvaldo de Castro e seus dois filhos terão de devolver o valor que foi extraído das terras da União.
Com informações Ministério Público Federal
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