"Uma central vai monitorar os passos dos agressores. Em casos mais extremos, a vítima ainda vai poder usar um outro aparelho para avisar da presença deles", explicou o secretário adjunto de Defesa Social, Denilson Pacheco. A implantação dos aparelhos será realizada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), conforme determinação judicial.
Além desse monitoramento, o secretário ressaltou a importância da inserção dos casos de violência contra a mulher em um campo específico do Boletim de Ocorrência Policial (BO), o que deve ocorrer a partir de janeiro. "Normalmente, os casos em que o marido ou companheiro agride a mulher são determinados como lesão corporal. Com a mudança, serão qualificados como violência doméstica", frisou.
Há cerca de um ano, a comissão - integrada por 11 órgãos - tem discutido, em reuniões mensais, as propostas de medidas para reduzir as ocorrências de violência contra a mulher. Mas, somente ontem, foi oficializada a criação da Paper.
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