O Ministério da Educação (MEC) espera por em prática já no meio do ano um novo sistema de distribuição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que tem como molde o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), das universidades federais, e o Programa Universidade para Todos (Prouni).
A mudança visa sanar problemas que alunos de todo o Brasil vêm enfrentando no momento de renovar o financiamento pelo programa. De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, cerca de 800 mil alunos ainda não renovaram os contratos, o que representa metade dos atendidos pelo Fies. O prazo para a renovação termina no fim de abril.
Pelos novos critérios, a seleção dará prioridade a vagas em cursos que tenham classificação 5 no Sistema de Avaliação do Ensino Superior, seguidos de cursos com nota 4, e só então os com nota 3, se ainda sobrarem vagas.
Como já anunciado, também haverá a exigência de uma nota mínima para os futuros candidatos ao Fies, assim como ocorre com os demais sistemas.
O estudante precisará ter feito pelo menos 450 pontos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para poder tentar uma das vagas do programa.
Crescimento. O governo tem o desafio de controlar um sistema que passou de 80 mil contratos para quase 2 milhões em quatro anos e multiplicou por 14 o gasto, chegando no ano passado a R$ 14 milhões. Costa explica que os atuais contratos serão mantidos exatamente como estão, até que esses estudantes tenham concluído seus cursos.
Os critérios de qualidade a serem adotados terão, ainda, diferenças regionais. Haverá um número de vagas por Estado, privilegiando as melhores escolas e cursos locais, para que não haja uma concentração excessiva nos Estados do Sudeste, por exemplo.
O Tempo
Foto: O Tempo
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