Entre as 65 cidades turísticas brasileiras monitoradas pelo Ministério do Turismo, Diamantina, terra natal de Juscelino Kubitschek e das vesperatas ao som do Peixe Vivo, é aquela que apresentou ao longo do último ano o maior avanço em políticas públicas em diferentes níveis de cooperação para a preservação do patrimônio histórico e a produção cultural voltada ao turismo.
Esta é uma das treze dimensões consideradas pela pesquisa iniciada em 2008, com acompanhamento anual, para avaliação da competitividade do turismo, ou seja, o estágio de desenvolvimento das diversas variáveis envolvidas no conceito de turismo sustentável.
Apesar do bom desempenho nesta dimensão das políticas públicas, – com pontuação que cresceu, – considerando um índice crescente de 0 a 100 –, de 53,6 em 2014 para 68,9 em 2015 –, Diamantina ocupa a 29ª posição na classificação global do índice.
A cidade pontua em média 62,4, quando são consideradas também as demais dimensões que integram o índice, como infraestrutura, acesso, serviços e equipamentos, atrativos turísticos, marketing e promoção do destino, aspectos ambientais, aspectos sociais, aspectos culturais, capacidade empresarial, economia local, monitoramento e cooperação regional.
Detentora do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco, Diamantina tem, além de um acervo de bens tombados bem preservados – entre eles a Casa de Juscelino, gerida por Serafim Jardim por meio de uma entidade sem fins lucrativos –, instituições de ensino, inclusive universidade federal, com oferta de cursos regulares de capacitação e graduação em turismo.
Entre os pontos negativos na cidade apontados pelo estudo, estão problemas de acessibilidade para as pessoas com deficiência, cobertura restrita da sinalização turística e ausência de programas de sensibilização do turista para o respeito à cultura e ao patrimônio.
Por Estado de Minas/edição Folha
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