Falta pouco para o Dia das Mães, a segunda data mais importante para o comércio, atrás apenas do Natal. Mas a previsão para as vendas não é muito animadora e o período não deve representar um alívio para o setor.
Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas para a data deverá registrar recuo de 4,1% frente ao ano anterior.
Se confirmada esta previsão, a data registrará seu pior desempenho desde o início da série, em 2004. Vale lembrar que em 2015 a data comemorativa já apresentou uma retração nas vendas, de 0,4%, frente ao ano anterior.
Em Guanhães, a expectativa dos lojistas também não é otimista. Como percebido pela proprietária da Moldarte, Renata Carvalhais. A empresária apostou em uma vasta linha de flores, pijamas personalizados e essências para chamar atenção dos consumidores.
“Eu realmente acho que vai haver uma grande queda por causa da crise, mas mesmo assim as pessoas não vão deixar de presentear as mães em uma data tão especial”, afirma Renata.
Ainda segundo a empresária, os produtos em geral sofreram reajuste de aproximadamente 10%, mas para não pesar no bolso dos clientes, o estabelecimento oferece descontos em alguns produtos e oportunidade de concorrer a prêmios.
Já para proprietária do O Boticário Guanhães, Janine Gonçalves, empresária de um ramo também muito procurado nesta data comemorativa, a queda já vem acontecendo desde o mês passado, mas a expectativa é de uma boa procura pelos mimos do Dia das Mães.
“Está um pouco imprevisível dizer de modo geral se haverá uma grande queda já que desde o mês passado vem caindo, contudo, acredito que com a aproximação da data, a busca vai se elevando aos poucos”, ponderou Janine.
A proprietária contou à reportagem que a empresa foca em linhas de produtos e decorações especiais para a data, mas que também oferecem produtos de linhas diferenciadas em promoção, chamando mais a atenção do consumidor.
Quem também acredita no aumento das vendas na última hora é a gerente da Cacau Show Guanhães, Angélica Luiza de Araújo. Segundo ela, as demandas têm sido bem baixas até o momento. “Por ser chocolate, acredito que a maioria das pessoas sempre deixa para comprar mais próximo da data.”
A loja, que sofreu reajuste de 5%, também conta com promoções, brindes e descontos em algumas linhas, para atrair o consumidor.
Por Folha com colaboração estagiária Stela Natalie Fotos: Stela Natalie
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