Há aproximadamente três anos, foi implantada a Fábrica de Farinha de Mandioca na Comunidade do Peixe, comunidade afetada por barragens no município de Açucena. Agora, os integrantes do projeto receberam capacitações em cooperativismo, produção de farinha e polvilho.
No próximo dia 08, será realizada uma assembleia de constituição para uma Cooperativa de Agricultores Familiares, para a gestão do empreendimento. Lembrando que a Prefeitura de Açucena, apoia o projeto tecnicamente com assessoria jurídica, contábil e agronômica.
Após esta etapa de regularização, iniciará a atuação na criação da identidade visual (logomarca, embalagens personalizadas e material de divulgação do projeto). Os agricultores familiares já iniciaram a produção de farinha de mandioca e polvilhos, (doce e azedo), para abastecimento do mercado local.
No último dia 24, foi realizada uma reunião com a Comunidade Indígena Pataxó do município, com intuito de estabelecer um termo de cooperação mútua entre os agricultores familiares, que atuam na fábrica e os índios da Aldeia Gerú Tucunã Pataxó do distrito de Felicina. Com a parceria, o processamento será de aproximadamente, 60 toneladas de mandioca ainda nesta safra.
No próximo dia 14, chega a primeira carga de mandioca produzida na aldeia e será processada na Fábrica de Farinha, como experimento piloto.
Em 2015, o município foi contemplado por meio do Programa Nacional de Desenvolvimento de Territórios Rurais, através do Território do Médio Rio Doce, com o Projeto ATER Agroecologia com assistência técnica e extensão rural para a promoção da Agricultura Familiar, Agroecológica, Orgânica e Agroextrativista, o que beneficia 35 famílias durante 03 anos.
A Administração busca com a CAT a implantação de um núcleo na Comunidade do Peixe do projeto Ater Agroecologia, o que ampliaria para mais 10 famílias, atendidas pelo projeto.
Por Folha com Ascom Açucena
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