Em tempos de endividamento em alta e emprego em baixa, é grande a expectativa de quem tem uma conta inativa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Desde o fim do ano passado, o governo prometeu liberar os saques de quem pediu demissão ou foi mandado embora até 31 de dezembro de 2015, mas ainda não detalhou o cronograma. As tão aguardadas regras de como e quando os trabalhadores poderão colocar as mãos nessa graninha extra serão divulgadas pela Caixa Econômica na semana que vem.
O banco estuda até abrir as agências nos fins de semana para agilizar os pagamentos. Segundo informações de bastidores, o mais provável é que seja na próxima segunda-feira, 13 de fevereiro.
Os saques, no entanto, só devem começar um mês depois, a partir de 13 de março, segundo declarações recentes do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.
Por enquanto, tudo que se sabe é que cerca de 10,1 milhões de trabalhadores possuem contas inativas, totalizando um saldo de R$ 41 bilhões. O governo espera que pelo menos sete a cada dez pessoas com direito saquem seu saldo, o que deve injetar R$ 30 bilhões na economia.
Mais de uma. Outra dúvida comum entre os trabalhadores é se haverá um limite para sacar. As regras ainda não foram divulgadas, mas Queiroz lembra que o próprio presidente Michel Temer já disse que não pretende limitar nenhum.
Um mesmo trabalhador também pode ter mais de uma conta inativa, pois todo contrato de trabalho com carteira assinada possui uma conta de FGTS vinculada. De acordo com o governo, os 10,1 milhões de trabalhadores possuem 18,6 milhões de contas inativas há mais de um ano, ou seja, com desligamento feito até 31 de dezembro de 2015, que é a data de corte.
Valores. De acordo com o governo federal, 86% das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) têm saldo inferior a um salário mínimo, ou seja, R$ 880.
Por O Tempo/edição Folha
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