Porém, no interior, como Guanhães, e não somente nas capitais, de uns anos para cá, o número de carros vem aumentando consideravelmente, o que reflete diretamente na mobilidade urbana.

Para a guanhanense e turismóloga, Sabrina Furbino, o transito de Guanhães está um caos, principalmente nos horários de pico, 11h, 12h e 17h, horários em que as crianças saem das escolas.

“Tem dias que o transito fica tão tumultuado no centro, que ficamos alguns minutos parados na avenida, o que antes não acontecia,” compartilhou.

Para Sabrina, o pior é a falta de lugar para estacionar o carro no centro da cidade.

Para os pedestres, que são parte do trânsito, a situação também não é mais a mesma de anos atrás.

A manicure Maria Eugênia Carvalho, que trabalha há anos indo até as casas de suas clientes a pé, afirma que o pedestre não está tendo espaço nas ruas de Guanhães: “Quando desço da Itambé, percebo que não tem calçada para que nós pedestres possamos passar. Não só lá, como também em vários outros pontos da cidade,” comentou.

Segundo Maria Eugênia, por falta de lugares para estacionar, muitos carros
estão ficando parados em lugares impróprios dificultando ainda mais a vida dos pedestres.

“Não apenas os carros, mas também muitas construções na cidade interferem no espaço das pessoas que andam a pé, pois os materiais ficam despejados nas calçadas, o que nos obriga a optar pelas ruas, o que é muito perigoso” afirmou.

A manicure, que prefere andar a pé, sugere maior fiscalização dos responsáveis, para evitar essas situações e ainda dá dica aos guanhanenses: “os motoristas podiam deixar seus carros em casa, e passar a andar mais a pé, além de aliviar o trânsito na cidade, ainda praticam uma atividade física”, finalizou a guanhanense.

Nesta semana do trânsito, a PM fez várias blitz educativas, com o intuito de melhorar o trânsito na cidade e região, e ainda deu dicas aos motoristas e pedestres.

Por Folha