O inverno está chegando e com ele o aumento da umidade relativa do ar, clima propício para o aparecimento de escorpiões que gostam de se alojar em entulhos, onde há água, lixo e comida.
Segundo a coordenadora da vigilância epidemiológica do município, Luíza Amélia, em 2011 foram registrados 92 casos, mas sem óbito.“Neste ano, desde de janeiro tem sido em média cerca de seis casos por mês, que acontecem tanto na zona rural quanto na urbana”, comenta Luíza complementando que até o momento, 29 pessoas foram picadas por escorpião.
O responsável técnico do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos do Ministério da Saúde, Guilherme Reckziegel, explica que a picada de escorpião provoca uma dor muito forte e que a pessoa deve buscar atendimento médico o mais rápido possível.
“O ideal sempre é manter a calma, movimentar o paciente o menos possível e encaminhar o mais rápido possível para um centro de atendimento para que seja feito um atendimento preliminar onde será classificada a gravidade do quadro que o paciente apresenta e, então, ele será encaminhando ou para um tratamento com soroterapia ou simplesmente com um tratamento sintomático”, explica Reckziegel.
Os escorpiões se alimentam de insetos, como baratas. Por isso, é importante manter o ambiente limpo e dedetizado. Guilherme Reckziegel diz que medidas a pessoa pode tomar para evitar acidentes: “Examinar as roupas antes de vestir, lençóis das camas, deixar camas e berços afastados das paredes pelo menos dez centímetros, não deixar em contato com as cortinas, fazer telas nos ralos, colocar rodos nas portas para evitar a entrada de outros insetos e até mesmo os aracnídeos, os escorpiões”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, Minas Gerais, Bahia e São Paulo foram os estados com maior número de pessoas picadas por escorpião em 2011.
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