O registro foi feito em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, e a paciente é uma mulher, de 34 anos. Os sintomas começaram a aparecer no início do mês de outubro e o caso foi confirmado pela Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais (Funed). Há suspeitas de que a paciente tenha adquirido a doença na Venezuela.
Em nota, o SES/MG informou que investiga o caso e que, se necessário, serão aplicadas ações de controle de vetores e mobilizações social. A secretaria se prepara para atuar de forma complementar com o município e Ministério da Saúde.
Primeiro caso
O primeiro caso de transmissão de Febre Chikungunya no Estado foi confirmado há um pouco mais de uma semana. A paciente era também do sexo feminino, de 48 anos, moradora de Matozinhos e como não esteve fora do Estado nem do Brasil recentemente, a suspeita é de que ela tenha sido infectada no próprio município.
Há outros 10 casos suspeitos sendo investigados nas cidade mineiras de Montes Claros, Contagem, Belo Horizonte, Viçosa, Pitangui, Ipatinga, Lavras e Varginha.
Chikungunya
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a infecção pelo vírus Chinkungunya provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias, podendo variar de 1 a 12 dias.
A doença pode se manifestar de forma aguda, subaguda e crônica. Em sua fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca, com febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas.
A única medida de prevenção é o combate a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, os mesmos transmissores da dengue.
Com Folha e Hoje em Dia
Foto Internet
Deixe um comentário