A impressão que a gente tem é que todo dia é Dia do Estudante. Tirando as férias - que sempre parecem curtas -, estudar é acordar cedo todos os dias, fazer as tarefas de casa, rever as lições, estudar para a prova... Não tem fim!
Mas existe sim um dia em que o estudante recebe uma homenagem especial. Dia 11 de agosto se comemora o Dia do Estudante. E ser estudante é muito mais que cumprir uma rotina escolar. É se tornar uma pessoa completa, exercitar sua cidadania, aprender a conhecer o mundo e as pessoas, contribuir para se compreender e modificar a realidade.
Mas quando surgiu o Dia do Estudante?
No dia 11 de agosto do ano de 1827, o imperador dom Pedro 1º assinou um decreto imperial, que criava dois cursos de direito no Brasil. Um em Olinda (PE) e o outro em São Paulo (SP). As duas escolas tornaram-se muito importantes, formando gerações de juristas, intelectuais e políticos brasileiros.
A faculdade de Olinda foi instalada no Mosteiro de São Bento, e depois transferida para o palácio dos Governadores. A faculdade de direito de São Paulo nasceu no Convento de São Francisco, um edifício de taipa construído no século 17. As duas foram inauguradas com honras, presenças ilustres, tiros de artilharia.
As comemorações tinham razão de ser. Antes disso, não existiam faculdades no Brasil. Para fazer um curso superior, o aluno tinha que ter posses e viajar até a Europa. Estudava em Portugal, ou então na França, e voltava para o Brasil depois de formado.
No dia 11 de agosto de 1927 - cem anos depois da criação dos cursos jurídicos no Brasil - a data passou a homenagear todos os estudantes. É assim que todos os anos, pelo menos um dia, todos se lembram de homenagear aqueles que se esforçam todos os dias, estudando.
E o que é estudar? É observar, é ensaiar, memorizar, usar a inteligência, exercitar-se, pensar, conhecer, analisar. Também é se conhecer melhor.
Por UOL /Edição Folha
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