Na temporada de calor e chuvas, os acidentes envolvendo animais peçonhentos são mais frequentes. Isso porque é nessa época do ano que esses animais saem em busca de lugares secos para se abrigarem, aumentando assim a probabilidade de estarem presentes nas residências. É também o período de reprodução de muitas espécies.
Além disso, no calor, há também um aumento das atividades humanas, tanto de lazer quanto de trabalho, em áreas verdes. Nos últimos dias, a reportagem da Folha tem recebido muitas demandas desta natureza: moradores relatam aparições de cobras, aranhas e escorpiões.
Como prevenir acidentes com animais peçonhentos
• Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário, use um pedaço de madeira, enxada ou foice;
• Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estes estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local competente para a remoção;
• Inspecionar roupas, calçados, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama, pano de chão e tapetes, antes de usá-los;
• Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações;
• Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) em locais ou situações de risco;
• Olhar com atenção o local de trabalho e caminhos a percorrer;
O que fazer em caso de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos
• Procure atendimento médico imediatamente na unidade de saúde mais próxima;
• Mantenha o acidentado em repouso, deitado e com o membro acometido elevado em relação ao resto do corpo, enquanto aguarda por socorro. A vítima deve evitar correr ou se locomover por meios próprios;
• Caso seja possível, e não atrase a ida do acidentado à Unidade de Saúde, lave o local do acidente com água e sabão, apenas;
• Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o membro acidentado. Não aplique algum tipo de substância (como álcool, pó de café, ervas, terra, querosene ou urina) no local da ferida. Tais procedimentos não têm efeito sobre o veneno e só aumentam o risco de infecções;
• Procure atentar para a cor e o tamanho do animal causador, pois suas características podem auxiliar no diagnóstico e no tratamento do agravo.