Com a chegada do inverno, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação para evitar a coqueluche, infecção respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordertella pertussis.
A coqueluche apresenta sintomas semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente, além de apresentar vômito pós tosse e dificuldade para respirar.
Ela é transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações da SES-MG, Josiane Gusmão, a doença é imunoprevenível e o grupo de maior risco é a população infantil. Os imunizantes estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em todas as Unidades Básicas de Saúde
“O esquema vacinal contra a coqueluche é realizado em crianças menores de um ano, com aplicação de três doses da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida”, explica.
“Aos 15 meses e aos 4 anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). É muito importante que a criança tenha o seu esquema completo para ela ser considerada protegida”, alerta Josiane Gusmão.
Panorama
Minas Gerais registrou, em 2024, 89 casos suspeitos e 15 confirmados para a coqueluche. Em 2023, foram 153 notificações de casos suspeitos e 13 confirmados. A maioria dos casos notificados e confirmados ocorrem em crianças menores de 1 ano.
Por Agência Minas