Minas pretende ampliar para 54 o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, mudança que deve acontecer até o fim do ano. Atualmente, o exame oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e executado nos primeiros dias de vida do bebê identifica 15. Até janeiro deste ano eram 12.
Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de intervenção precoce para tratar a criança da forma possível e evitar ou reduzir sequelas. Por isso, um “cardápio” maior de síndromes e condições especiais investigadas também aumenta a possibilidade de descoberta, permitindo que mais meninos e meninas tenham uma vida típica, ou pelo menos com mais qualidade.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o processo de ampliação já está em andamento e envolve diversas etapas, como construção de protocolos clínicos, incorporação de novos medicamentos e terapias, estruturação, adequação e capacitação da rede assistencial e celebração de acordos e parcerias com os municípios e o Governo federal.
Chamado oficialmente de Programa de Triagem Neonatal, o teste do pezinho foi implantado em Minas em 1993, com a triagem para fenilcetonúria (PKU) e hipotireoidismo congênito (HC). Em 1998, de forma pioneira no Brasil, foi incluída a doença falciforme.