A Sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, tem sido motivo de preocupação para as autoridades da saúde de Minas Gerais. Só em 2019, a Secretaria de Estado de Saúde registrou 8.235 novas notificações da doença no Estado.
Em Virginópolis, os casos também têm aumentado significativamente, de acordo com informações divulgadas através das redes sociais do Município. Como uma forma de alerta e combate ao avanço da doença, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade tem realizado com frequência palestras educativas, inclusive nas escolas, e busca melhorar as estratégias para conter este avanço.
O município alerta aos cidadãos que as dúvidas sobre a sífilis ou outras infecções sexualmente transmissíveis, podem ser esclarecidas nas Unidades de Saúde ou por meio de consulta médica, sobretudo nos casos em que o paciente considera estar em risco.
Sobre a doença
A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. Além das manifestações em adulto, ela acomete gestantes e pode ser transmitida para o feto, denominada de Sífilis Congênita. O Sistema Público de Saúde oferece o teste para diagnóstico da doença e também meio para prevenção.
Os sintomas da doença variam de acordo com o estágio, já que apresenta fases distintas com sintomas específicos (sífilis primária, secundária e terciária). Por isso, ela é conhecida por ser um mal silencioso que requer cuidados. Em sua primeira fase é caracterizada por uma úlcera, geralmente única, cerca de três a quatro dias após o contágio, formando-se feridas indolores no local da infecção, normalmente na região genital.
A principal forma de transmissão da sífilis é por meio da relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada., por isso, a o melhor método de prevenção é o uso de preservativos.
Por ASCOM Virginópolis com SES-MG/Edição Folha