A fazenda do produtor rural Elbes Carvalho, que fica na zona rural de Peçanha, recebeu na tarde da última quinta-feira (06), mais de 150 pessoas, entre produtores rurais e alunos do IFMG/SJE, para o dia de campo sobre o Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura (P22), promovido pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí (CBH-Suaçuí).
O evento contou com a participação do vice-prefeito de Peçanha, Fabricio Alvarenga; representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); Banco do Brasil; Banco Sicoob; Instituto Estadual de Florestas (IEF); Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); IBIO e conselheiros do comitê.
Além das instituições, estiveram presentes produtores rurais dos municípios de Cantagalo, Guanhães, José Raydan, Materlândia, Paulistas, Peçanha, São João Evangelista, Santa Maria do Suaçuí, São Pedro do Suaçuí e Virginopólis.
“O CBH-Suaçuí se considera realizado em ver tantas pessoas e instituições envolvidas com o meio ambiente e principalmente com o uso racional da água na agricultura, já que é daqui da terra que tiramos o sustento da cidade grande”, destacou William Vagner, presidente do CBH-Suaçuí.
Já o atual secretário executivo adjunto e representante da Emater, Rogério Diniz, comentou sobre a importância da participação efetiva dos produtores da região e dos alunos dos cursos de engenharia agrícola e florestal do IFMG: “O dia de campo é um momento de trabalho e aprendizado. Estamos aqui para mostrarmos na pratica o que as instituições têm de tecnologia e como fazem para chegar ate o produtor rural”.
Palestras
Os produtores se dividiram em três grupos e fizeram um rodízio para acompanhar as três palestras simultâneas. Coube ao professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), doutor em engenharia e um dos idealizadores do irrigâmetro, Márcio Mota Ramos, apresentar a relação entre vazão, pressão e espaçamento dos emissores na qualidade da irrigação.
Já o consultor da Funarbe/UFV e mestre em engenharia agrícola, Gustavo de Castro Gonçalves, esclareceu dúvidas sobre o manejo da irrigação e o funcionamento do irrigâmetro. Depois de instalado, o produtor deve fazer a leitura do equipamento diariamente para saber a quantidade de água que deve ser utilizada para irrigação.
A terceira e última palestra foi ministrada pelo engenheiro agrônomo, pós-graduado em Meio Ambiente e Bovinocultura e coordenador da regional da Emater no Estado, Julio César Merlim Gomes. Ele compartilhou com os participantes a experiência na produção de silagem de milho irrigado.
Por Folha com Ascom Prefácio Comunicação