A Prefeitura de Lavras, no Sul de Minas, confirmou nessa quinta-feira (26) um caso de contaminação humana por leishmaniose. A vítima é residente do bairro Morada do Sol II e, após ser diagnosticada com a doença, passou por tratamento e já recebeu alta. Este é o quinto caso confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Minas Gerais neste ano.
A pasta informou que em 2017 os municípios de Virgem da Lapa (1), Vespasiano (1), Belo Horizonte (1) e Conceição do Mato Dentro (1) registraram pacientes com o mesmo diagnóstico para a doença. No ano passado foram 490 casos confirmados de leishmaniose. Até o momento não há registro de mortes em decorrência de complicações devido à enfermidade.
Começa a doença
A leishmaniose é uma doença infeciosa causada por parasitas que contaminam os cães. A transmissão da doença para humanos é feita pela fêmea do mosquito Lutzomya, popularmente chamado mosquito palha, que pica o animal e, em seguida, a vítima. Quando diagnosticada a tempo, a doença é facilmente tratável pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, não existe um tratamento para cães infectados.
Os sintomas da doença são a febre irregular, falta de apetite, emagrecimento, fraqueza, barriga inchada causada pelo aumento do fígado e do baço.
Os cães infectados apresentam apatia, queda de pelos, emagrecimento, lesões de pele e crescimento anormal das unhas. Apesar dos sinais, existem casos de cães que podem ficar anos sem apresentar sintomas, sendo necessária a realização constante de exames clínicos.
Por Hoje em Dia com Folha