Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam ser revacinadas. A recomendação foi divulgada na última terça-feira (05) pelo Ministério da Saúde e está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Técnico Assessor de Imunizações.
Por meio de nota, a pasta informou que estudos comprovaram a eficácia da vacina também em crianças que não ficam com cicatriz após a aplicação. A orientação, segundo o governo federal, foi encaminhada aos estados e municípios no dia 1º de fevereiro.
Prevenção
De acordo com o ministério, a principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é por meio da BCG, ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível.
A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de 5 anos e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.
Cobertura
Dados da pasta mostram que a BCG é uma das doses com maior adesão atualmente no Brasil. Em 2017, a vacina registrou 96,2% de cobertura em todo o país – acima do preconizado pelo ministério, de pelo menos 90%.
Em anos anteriores, a taxa ultrapassou os 100%.
Por Agência Brasil