A orientação é que o morador realize de forma manual o recolhimento dos moluscos e de seus ovos, colocando-os em recipientes com cal virgem e depois faça as quebra de suas conchas antes de eliminá-los. Depois, é recomendado enterrar os caramujos em local longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.

O município alerta que é essencial o uso de luvas quando for realizar a atividade. As secreções dos caramujos ainda podem aparecer nas verduras e legumes, por isso é recomendado lavar os alimentos em água corrente e colocá-los em um recipiente com água, adicionar uma colher de hipoclorito de sódio para cada litro de água, aguardar por 15 minutos e lavá-los novamente em água corrente.

Sobre o Caramujo-gigante-africano
O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, é um molusco oriundo da África. Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, eles se alimentam de qualquer tipo de vegetação, podendo se alimentar também de outros caramujos.

O Caramujo-gigante-africano são hospedeiros de duas espécies de vermes que podem provocar doenças. São elas, a Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite e a
Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.

Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio cozimento, ou de alimentos contaminados por seu muco, como hortaliças e verduras.

Felizmente, não foram registrados casos em que essa doença, tenha sido transmitida pelo caramujo-gigante-africano no Brasil .

Por Folha com informações ASCOM Sabinópolis e Portais de Notícias