O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), simplifica a metodologia utilizada para a regularização dos produtores de Queijo Minas Artesanal. O Plano de Ação foi desenvolvido em parceria com a Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgãos vinculados ao sistema operacional da agricultura que atuam junto aos produtores de Queijo Minas Artesanal.
A partir de agora, as exigências de comprovação obrigatória para o registro da atividade junto ao IMA estão reunidas em cinco requisitos: cumprimento das boas práticas de fabricação; realização de dois tipos de análises – da água e do queijo, de acordo com os parâmetros da legislação vigente; sanidade do rebanho e saúde dos trabalhadores.
Segundo o superintendente de Apoio à Agroindústria da Seapa, Gilson Sales, este realinhamento das exigências obrigatórias vai além de mera simplificação.
“A nossa preocupação é garantir a melhoria da qualidade da produção e, ao mesmo tempo, aumentar o número de produtores regularizados no estado. Reduzindo a informalidade, garantimos a oferta de produtos cada vez mais seguros aos consumidores e asseguramos a geração de renda e emprego”, avalia.
O Queijo Minas Artesanal é considerado patrimônio dos mineiros e é produzido em sete regiões: Canastra, Cerrado, Araxá, Salitre, Serro, Campo das Vertentes e Triângulo. Os queijos destas regiões possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar.
O plano de ação envolve os produtores regularizados e os não regularizados, que devem solicitar o procedimento junto ao IMA. A queijaria do produtor que ainda não está regularizado passará por uma avaliação da estrutura física para verificar se atende os requisitos mínimos para cadastro provisório.
A Emater-MG irá orientar os produtores e promoverá a realização de treinamentos e a Epamig vai auxiliar nas pesquisas e avaliação das análises laboratoriais. O trabalho ainda conta com a parceria dos sistemas Fiemg e Ocemg para a realização das análises de água e do queijo e do Senar também na realização de cursos e treinamentos.
De acordo com o superintendente, os cursos serão ministrados a partir de abril e vão abordar as boas práticas de produção agropecuárias e de fabricação do Queijo Minas Artesanal.
Por Agência Minas/Edição Folha