“Os sinais clínicos podem aparecer tanto associados quanto isolados, e podem ser: salivação excessiva, náuseas seguidas de vômitos, diarréia, aumento da ingestão de água e frequência urinária, agitação, tremores, aumento das frequências cardíaca e respiratória, aumento da temperatura corporal, incontinência urinária, convulsões e coma seguido de morte. Pode ocorrer também hemorragia intestinal em alguns casos, que se apresenta mais tardiamente à ingestão do alimento”, informou.

Ainda segundo a especialista, o atendimento veterinário deve ser procurado o mais rápido possível, pois se trata de um quadro de emergência que pode apresentar diferentes graus de urgência no atendimento.

Dra Larissa salienta que até a chegada ao veterinário, o proprietário deve estimular a ingestão de líquido, caso o animal apresente interesse. “É importante salientar que líquidos ou alimentos nunca devem ser forçados, principalmente se o cão estiver apresentando quadro de agitação, convulsões ou coma, devido ao risco de aspiração do conteúdo e complicação do quadro clínico”, diz.

A profissional ressalta ainda, que não existe antídoto para este tipo de intoxicação e o tratamento é realizado com base na sintomatologia clínica que o animal apresenta, ou seja, é de extrema importância que o animal seja levado o quanto antes até um atendimento veterinário.

Mais importante ainda, é você ficar atento para que o seu pet não corra o risco de encontrar um pedaço de chocolate esquecido pela casa.

Por Folha