Dag, como é conhecido, tomou o sonho do irmão para si e percorreu todos os estados brasileiros e suas capitais, passando por cerca de 3.350 cidades. Agora, ele está percorrendo o país novamente fazendo mochilão e volta a Minas em busca de recuperar o material sobre o Vale do Jequitinhonha que fez na época em que passou pelo local a primeira vez, e acabou perdendo em Belém do Pará.

Por onde passa, Dag desenvolve um projeto voluntário, dando palestras motivacionais de conscientização à vida, da não violência através do esporte e da aventura, para alunos de escolas e universidades. O projeto de José é desenvolvido sem patrocínio e ele conta com a ajuda das comunidades para estadia e alimentação.

Foi assim, quando o mochileiro esteve em Guanhães há mais de 20 anos e foi recebido por uma família guanhanense, que ele sonha em reencontrar: “Não lembro muitos detalhes, lembro que o rapaz que me hospedou se chamava Ricardo, ele estava acompanhado de sua esposa, mãe, cunhada e tinha umas três crianças. Lembro também que ele me levou junto a um jogo de futebol que teve em uma cidade vizinha, ele foi com o time e eu fui junto.”

José ainda conta que esse mesmo rapaz o acompanhou até a saída da cidade em uma estrada de terra quando ele foi embora. “Gostaria de reencontrá-los caso eles ainda residam na cidade”.

O mochileiro vai ficar em Guanhães até sexta-feira (01°), já que vai ministrar sua palestra motivacional na E.E. Odilon Behrens nesta quarta-feira (27), durante os turnos da manhã, tarde e noite. O próximo destino do gaúcho será Sabinópolis.

Por Folha