Por meio da entidade, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente -- estabalecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

O teto para o aumento é calculado com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -- o índice dá a medida da variação de preços ao consumidor final e é a referência para a inflação no país.
Ainda, a regulamentação da CMED se dá sobre medicamentos alopáticos (advindos da medicina tradicional) e não abrange outros produtos -- como os homeopáticos e fitoterápicos.

Guanhães
A reportagem da Folha conversou com responsáveis por algumas farmácias de Guanhães, e de acordo com eles, os medicamentos com valores reajustados ainda não chegaram ao município.

Em um dos estabelecimentos, a única mudança que teve até o momento, foi nos valores dos medicamentos contemplados pelo Programa Farmácia Popular, mas neste caso, os valores sofreram alteração apenas para os estabelecimentos, não chegando ao consumidor final.

Por que reajustes diferentes?
O governo federal autoriza o maior percentual de reajuste aos medicamentos mais baratos que já mantêm os preços abaixo do teto. Essas substâncias geralmente sofrem a concorrência de genéricos ou similares.

Já os percentuais menores, são aplicados aos medicamentos de média e baixa concorrência. São produtos mais de alta tecnologia e geralmente mais caros.

Por Folha com informações G1