Há alguns dias os moradores do Centro de Guanhães e também quem tem circulado pelas ruas centrais da cidade tem ouvido ecoar um sonoro sino, vindo da Igreja Matriz de São Miguel e Almas. O sinal, que já fez parte do quotidiano guanhanense há uns anos, está de volta e um pouco diferente: não se trata de um sino tradicional feito de bronze ou cobre, mas de um som eletrônico, que ecoa de hora em hora durante o dia.
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ORIGEM DOS SINOS NO CATOLICISMO
No catolicismo, os sinos começaram a ser empregados por volta do ano 400 (século V), em mosteiros da região da Campânia, sul da Itália. Com o tempo, além dos mosteiros, os sinos passaram a ser encontrados nas torres das igrejas paroquiais e de grandes catedrais.
As torres dos templos católicos estavam cada vez mais altas e espessas, e com isto, os sinos cresceram muito em quantidades e dimensões para que com um som mais potente, atingissem não apenas a comunidade do entorno do templo, mas também a grandes distâncias.
O grande objeto sonoro se espalhou rapidamente por toda a Europa, e com a descoberta do continente americano, evidentemente se fazem presentes até hoje ao longo das três Américas e de todo o mundo.
O sino é até hoje utilizado como meio de comunicação, e já teve várias funções ao longo dos séculos, como a de avisar aos trabalhadores o fim do turno de trabalho, ou anunciar mortes e funerais. Em alguns lugares, principalmente em cidades históricas, o instrumento é utilizado ainda para marcar as horas e sinalizar para os fiéis o horário da missa.
A forma e a espessura do sino são importantes na formação do timbre e do som que será emitido. As badaladas de um bom sino, objeto marcante no Cristianismo, podem ser ouvidas a quilômetros de distância. A Igreja católica considera o sino uma peça sagrada.
Foto: Nara Generoso