De acordo com a veterinária do município, Paula Ferreira Campos, atualmente existe um programa do governo que envia testes rápidos para serem utilizados pelos profissionais da vigilância sanitária, que quinzenalmente fazem esse trabalho, de identificar os casos suspeitos.

Como o teste pode dar falso positivo é feita a coleta de sangue para fazer a sorologia e se for confirmado, e autorizado pelo proprietário, o animal é sacrificado. “Infelizmente, o método mais eficiente de prevenção nos animais é a vacina, porém ela tem um alto custo”, afirmou a veterinária.

Saiba mais sobre a doença!

O que é a leishmaniose?
A leishmaniose é uma doença grave causada por um protozoário, que acomete não somente os cães, mas também os seres humanos, e muitas vezes pode ser fatal. A doença pode atingir a pele, células sanguíneas e órgãos internos como fígado, baço e rins. Ela é transmitida pelo mosquito flebotomíneo, conhecido popularmente como "mosquito palha". Este mosquito se infecta ao picar um animal ou ser humano já doente, e ao picar outro ser sadio transmite a doença.

O mosquito palha, diferente do mosquito da dengue, gosta de locais com acúmulo de matéria orgânica, como quintais com restos de folhas e frutos, fezes de animais, e até mesmo galinheiros. O ideal é manter o ambiente sempre limpo para afastar este mosquito.

Prevenção
Manter os cuidados com a higiene do ambiente para afastar o mosquito é fundamental. Existem coleiras repelentes do mosquito que podem ser colocadas nos cães, e ajudam a proteger toda a casa. Estas coleiras não só repelem, como também matam o mosquito transmissor, ajudando a manter o ambiente livre de vetores.

Sintomas
- Lesões e descamação da pele
- Perda de apetite
- Febre
- Fraqueza
- Aumento do Fígado e do Baço

Por Folha com informações G1
Foto: Reprodução Internet