De acordo com eles, além dos locais se tornarem depósitos de lixo e serem possíveis focos do Aedes Aegipty, transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela silvestre, o acúmulo de mato e entulhos favorece a proliferação de animais peçonhentos como escorpiões, cobras e aranhas.

Na última segunda-feira (05), a produção da Folha recebeu a demanda de uma moradora do bairro Amazonas que preferiu não se identificar, contando que sua casa está sendo invadida por bichos, por causa de um lote que encontra-se em situação precária. Ela já solicitou providências ao responsável pelo local, mas nada foi resolvido até o momento.

“Peço providências com urgência. Não sei mais a quem recorrer. Já falei com o proprietário do lote, mas até o momento nada foi feito. Os bichos estão entrando dentro da minha casa: cobras, aranhas e muitos insetos. Também me preocupo com a proliferação do mosquito da dengue.”

A reportagem da Folha entrou em contato com a Vigilância Epidemiológica na manhã desta sexta-feira (09), que informou o que deve ser feito em casos como este:

“Casos que envolvam o aparecimento de animais peçonhentos e focos do mosquito Aedes Aegypti, devem ser comunicados à Vigilância Epidemiológica por meio do telefone 3421-2103. O proprietário do lote será notificado para num prazo de 5 a 7 dias limpar o terreno. Caso não cumpra, será automaticamente multado. Caso o problema persista, será multado novamente com valores maiores de multa. As multas podem chegar a 50% do salário mínimo”. Informação da Coordenadora da VE, Neusa Mendes.

Por Folha